Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma pele artificial em 3D que é muito parecida com a pele humana. Esse modelo, chamado Human Skin Equivalent with Hypodermis (HSEH), tem as três camadas da pele: epiderme, derme e hipoderme, e poderá ser usado para estudar doenças, testar medicamentos e cosméticos, além de tratar feridas e queimaduras – tudo isso sem precisar de testes em animais!
A novidade foi feita com células humanas e usa uma técnica chamada bioimpressão 3D.
A grande inovação está na inclusão da hipoderme, a camada mais profunda da pele, que regula funções importantes como hidratação e regeneração. Com essa camada, o modelo fica muito mais realista e útil.
A pesquisa, publicada na revista Communications Biology, também está sendo usada para criar uma pele que simula feridas crônicas, como as de pessoas com diabetes. Isso ajudará a desenvolver curativos mais eficazes para casos difíceis de cicatrização.
Além disso, pesquisadores da Universidade Federal do ABC estão desenvolvendo biossensores genéticos para detectar metais contaminantes, como mercúrio e manganês, na água. A tecnologia promete um monitoramento mais rápido e barato, contribuindo diretamente para a preservação de recursos hídricos e o controle da poluição ambiental.