O Polo Norte, que sempre foi associado à imagem do Papai Noel e seu lar gelado, está enfrentando uma realidade preocupante devido ao aquecimento global. Em 2024, a região registrou o segundo ano mais quente desde que as medições começaram, com temperaturas 1,20°C acima da média histórica. Desde os anos 1980, o Ártico tem aquecido quase três vezes mais rápido do que o restante do planeta.
Esse aumento de temperatura acelera o derretimento do gelo marinho e diminui a capacidade do Ártico de refletir a luz solar, criando um ciclo que intensifica ainda mais o aquecimento. Além disso, o derretimento do permafrost e os incêndios florestais liberam grandes quantidades de gases de efeito estufa, contribuindo para mudanças climáticas globais.
As consequências são alarmantes: as populações de renas caem drasticamente, o gelo marinho atinge os níveis mais baixos em 1.500 anos e a tundra se torna uma fonte de emissões de carbono.
Esses fenômenos têm impactos globais, como o aumento das tempestades e ondas de calor em diversas partes do mundo. O futuro do Ártico, assim como o nosso, depende de ações globais para reduzir as emissões de gases e apoiar a adaptação às mudanças climáticas.
