Os Estados Unidos, maior emissor histórico de gases de efeito estufa, decidiram sair do Acordo de Paris mais uma vez. Sob a liderança de Donald Trump, o país abandona o pacto climático de 2015, que visa limitar o aquecimento global a 1,5°C, colocando em risco os esforços globais por um futuro de baixo carbono.
A decisão reforça a agenda de desregulamentação ambiental do governo Trump, que prioriza a expansão da indústria de petróleo e gás. O impacto pode ser significativo: cientistas alertam que a temperatura global está em rota para ultrapassar 3°C até o final do século, intensificando crises como ondas de calor, elevação do nível do mar e escassez hídrica.
Zoom out: Para dimensionar esse impacto, a saída dos EUA ocorre às vésperas da COP30, momento crucial para avançar nas metas climáticas globais.
A ausência de um dos principais players mundiais dificulta o cumprimento das NDCs e pode favorecer competidores como a China, que lidera em energias limpas.
Enquanto isso, a ONU mantém a esperança de que estados, cidades e empresas americanas liderem iniciativas locais de baixo carbono, compensando o retrocesso federal. O cenário exige cooperação global mais intensa – e rápida.