A paciência de Lula com o Ibama parece ter chegado ao fim. O presidente demonstrou insatisfação com a demora na liberação dos estudos para a exploração de petróleo na Foz do Amazonas, um tema que tem gerado embates dentro do governo.
🔎 O que está acontecendo? A Petrobras quer iniciar estudos na região, que tem grande potencial energético. Mas sem o aval do Ibama, o projeto está travado. Para Lula e aliados, essa exploração pode ser crucial para o futuro energético do Brasil, garantindo independência e novos investimentos. Por outro lado, ambientalistas alertam para os riscos de impactos em um dos ecossistemas mais sensíveis do planeta, exigindo avaliações rigorosas antes de qualquer avanço.
“Se depois a gente vai explorar, é outra discussão. O que não dá é para a gente ficar nesse lenga-lenga”, disse Lula, criticando a postura do Ibama e cobrando uma definição mais ágil.
Por que isso importa? A área pode conter até 30 bilhões de barris de petróleo, e a Petrobras já prevê até US$ 56 bilhões em investimentos para recuperar até 10 bilhões de barris — um volume semelhante ao do pré-sal. O projeto poderia impulsionar a economia e gerar empregos, mas enfrenta resistência devido às preocupações ambientais e climáticas.