O Greenpeace foi condenado a pagar US$ 660 milhões em um processo movido por empresas do setor madeireiro nos EUA. A decisão gera preocupação entre ambientalistas, que veem o caso como um precedente perigoso para a liberdade de expressão e o ativismo.
🔎 O que aconteceu?
As empresas acusaram o Greenpeace de difamação e associação criminosa, alegando que suas campanhas contra o desmatamento teriam causado prejuízos financeiros. O grupo nega as acusações e vê a ação como uma tentativa de intimidar organizações ambientais e enfraquecer sua atuação.
A decisão pode abrir espaço para outras empresas processarem ativistas, dificultando denúncias ambientais. Além disso, o Greenpeace alerta que a multa coloca em risco a continuidade de suas operações. O caso reacende o debate sobre o uso de processos judiciais para calar vozes críticas e limitar a defesa do meio ambiente.
Será que esse cenário criará um efeito cascata contra outras ONGs? O tempo dirá, mas o ativismo ambiental pode ter entrado em uma nova fase – e não das mais fáceis.