A Suécia cancelou a construção de 13 parques eólicos no Mar Báltico após avaliação das Forças Armadas, que alertaram para os riscos à defesa nacional.
As turbinas poderiam interferir em radares e comprometer a capacidade de detectar ameaças aéreas, sobretudo em uma região estratégica próxima ao enclave russo de Kaliningrado.
Os projetos faziam parte de um esforço para ampliar a geração de energia limpa, mas acabaram barrados por sobreposição com zonas militares sensíveis. O único aprovado foi o parque Poseidon, na costa oeste, longe de áreas de vigilância.
A decisão evidencia um dilema contemporâneo: como expandir a matriz renovável sem afetar a segurança do Estado? O caso sueco acende um alerta para países que buscam acelerar a transição energética em contextos geopolíticos cada vez mais instáveis.