Cientistas da Universidade de Edimburgo estão inovando ao usar bactérias para extrair metais raros de baterias antigas e lixo eletrônico. Esses elementos, como lítio, cobalto e manganês, são essenciais para a produção de tecnologias verdes, incluindo painéis solares, turbinas eólicas e motores de carros elétricos.
Se o mundo quiser reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e avançar em direção a uma economia mais sustentável, a demanda por eletricidade limpa para aquecimento, transporte e energia irá crescer exponencialmente. Essa mudança aumenta a necessidade de metais raros, que são críticos para o funcionamento de tecnologias verdes.
♻️ Como funciona a biotecnologia de reciclagem?
- Coleta e Preparação dos Resíduos: O processo começa com a coleta e preparação de resíduos de baterias eletrônicas e automotivas. Esses resíduos são dissolvidos em uma solução líquida para facilitar a extração dos metais presentes.
- Uso de Bactérias Específicas: Cientistas utilizam bactérias específicas que têm a capacidade de se ligar a metais presentes na solução. Essas bactérias são selecionadas por sua habilidade de interagir com metais como manganês, níquel e lítio.
- Extração e Deposição dos Metais: As bactérias se prendem aos átomos de metal e os depositam como produtos químicos sólidos. Esse processo transforma os metais dissolvidos em substâncias sólidas que podem ser mais facilmente recuperadas.
O processo já demonstrou sucesso na extração de manganês, níquel e lítio, e está sendo expandido para cobalto. A próxima fase envolve provar que esses metais recuperados podem ser reutilizados em novas baterias e dispositivos.
🔋 Além disso, no futuro, Horsfall e sua equipe planejam usar versões das bactérias editadas por genes para aumentar a produção.